Doença do sono
Ciclo da doença do sono
Em meados da década de 60, a doença
do sono possuía número relativamente controlado de pessoas contaminadas. Com as
crises econômicas e conflitos políticos, os recursos da saúde foram afetados
fazendo com que a detecção da doença e o número de medicamentos em prol de
tratamentos fossem reduzidos. Com isso, houve o ressurgimento da doença que
estava sob controle. Foram registradas três epidemias graves na história, no
final do século XIX, em 1920 e de 1970 até hoje.
A doença do sono é também chamada de
tripanossomíase africana humana. É causada por um protozoário Trypanosoma
brucei que possui duas subespécies,Trypanosoma brucei rhodesiense e Trypanosoma
brucei gambiense. A primeira causa uma forma mais aguda da doença. E os
vetores são as moscas Glossina morsitans e Glossina
palpalis respectivamente, que por meio de picadas transmite o
parasita. Essas moscas são conhecidas como tsé-tsé.
Essa doença é parasitária e está
isolada no continente africano, por isso, em outros locais é pouco conhecida.
Além disso, as pessoas mais afetadas são aquelas que vivem em zonas rurais onde
a reprodução dos insetos e o convívio destes com o homem é mais frequente.
Afeta principalmente os mais pobres, causa prejuízos econômicos, atraso no
desenvolvimento intelectual e miséria social.
Sintomas como febre, lesões cutâneas,
nas vísceras, dor nas articulações, meningoencefalite, confusão mental,
perturbações neurológicas, como perda da coordenação e sonolência, são comuns a
depender do estágio em que a pessoa se encontra. Também são verificados fadiga,
dor de cabeça e inchaço dos nódulos linfáticos. Inicialmente a doença não causa
sintomas. Se não tratada, leva o enfermo a óbito.
O tratamento das pessoas doentes é
caro e difícil, mas deve ser efetuado após análise médica. O tratamento do
gado, que muitas vezes serve como reservatório, o acompanhamento das pessoas em
zonas de risco, o combate à mosca tsé-tsé e a união dos diferentes
profissionais para uma ação mais efetiva no controle da doença são medidas
profiláticas que auxiliam na futura erradicação da doença.
Por Giorgia Lay-Ang
Link: http://www.brasilescola.com/doencas/giardiase.htm
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