domingo, 24 de junho de 2012


Desmate na mata atlântica cai 58%; restam 7,9% da área original


Se a mata atlântica tem inimigos, boa parte deles está em Minas Gerais. Cerca de metade dos 13,3 mil hectares desmatados nesse bioma em 2011 está em terras mineiras.
Os dados são do "Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica", divulgado ontem pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
O desmate total na região da mata atlântica --vegetação de florestas, de mangues e de restingas (cobertura vegetal rasteira próxima ao mar) que aparece em 17 Estados do país-- equivale a mais de 13 mil campos de futebol.
Além do destaque para Minas (com 6.339 hectares a menos), há também a Bahia (4.493 hectares).
O número total caiu 58% em relação ao levantamento de 2010, quando o desmate atingiu 31,19 mil hectares.
A queda foi mais acentuada no Sul e Sudeste do país.
São Paulo, por exemplo, teve 216 hectares a menos de cobertura vegetal em 2011 --o que é metade do desmate detectado no ano anterior.
Mas há poucos motivos para comemorar. "A maior parte do desmate em São Paulo está justamente onde fica a maior parte do que sobrou da mata atlântica, como no Vale do Ribeira", alertou Marcia Hirota, diretora de gestão do conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica.
É lá que fica, por exemplo, Sete Barras, município recordista na redução da cobertura, com 33 hectares a menos.
"Além disso, mudanças na legislação, como o novo Código Florestal, podem acelerar o desmatamento", disse Mario Mantovani, diretor de mobilização da SOS.
Hoje, a mata atlântica conta com apenas 7,9% da sua área original. Com otimismo, ou seja, considerando resquícios isolados de mata atlântica com mais de três hectares, o número chega a 13,32%.
A ideia, de acordo com Mantovani, é acompanhar de maneira ainda mais detalhada a evolução da cobertura vegetal depois da mudança do Código Florestal, vetado só em parte por Dilma.
"Vamos ver por satélite os impactos da mudança na lei."

CINCO PIORES
Entre os cinco municípios que mais desmataram, três são de Minas Gerais. Eles compõem o que os analistas chamaram de "Triângulo do Desmatamento" (em alusão ao Triângulo Mineiro) e estão na região nordeste do Estado.
Águas Vermelhas, uma das pontas do triângulo, foi a recordista, com 1.367 hectares de vegetação cortada.
De acordo com Mantovani, um dos motivos que tem alimentado o desmate na região é a produção de carvão.
Outro problema, segundo ele, é o fato de o Estado ter retirado a proteção à chamada mata seca, uma das subdivisões da mata atlântica. Isso teria aberto a porteira para mais desmates.
O levantamento do atlas cobriu 93% da área do bioma (basicamente o que não estava coberto por nuvens).
A ideia agora é disponibilizar os dados para avaliação de governos e dos Ministérios Públicos dos Estados.

Estudo revela como insetos minúsculos sobrevivem à chuva


O corpo minúsculo e extremamente leve do mosquito cumpre papel chave para a sobrevivência do inseto quando voa na chuva, segundo cientistas americanos.
A equipe, do Georgia Institute of Technology, na Georgia, Estados Unidos, filmou colisões entre insetos e gotas de chuva.
O filme mostrou que seus corpos oferecem tão pouca resistência que, em vez de a gota de água parar repentinamente, o mosquito simplesmente 'pega carona' na gota e os dois continuam a cair juntos.
Os pesquisadores descrevem sua investigação na revista científica "Proceedings of the National Academy of Science".
Além de ajudar a explicar como insetos sobrevivem em ambientes molhados, o estudo pode, no futuro, ajudar pesquisadores a projetar minúsculos robôs voadores que são tão impermeáveis aos elementos quanto os insetos.
"Espero que isso faça as pessoas pensarem sobre a chuva de forma um pouco diferente", disse o líder da equipe, David Hu.
Georgia Tech /BBC
Pequenos insetos são capazes de sobreviver ao impacto com gotas de chuva, segundo experimento
Pequenos insetos são capazes de sobreviver ao impacto com gotas de chuva, segundo experimento

"Se você é pequeno, ela pode ser muito perigosa. Mas parece que esses mosquitos são tão pequenos que estão seguros".

TAI CHI
Hu quer entender todos os "truques" que insetos minúsculos usam para sobreviver.
Após várias tentativas do que ele descreve como o jogo de dardos mais difícil da história, ele e seus colegas conseguiram atingir mosquitos voadores com gotas de água e filmar o resultado.
Cada gota tinha entre duas e 50 vezes o peso de um mosquito, então o que os cientistas viram os deixou surpresos.
Descrevendo os resultados, Hu citou a arte marcial chinesa Tai Chi.
"Existe a filosofia de que se você não resiste à força do seu oponente, você não vai senti-la", ele explicou.
"É por isso que eles não sentem a força, simplesmente se unem à gota, (os dois) tornam-se um e viajam juntos".
Quando um objeto em movimento se choca contra outro, a interrupção repentina do movimento produz a força destruidora. Por exemplo, quando um carro viajando a 50 km por hora atinge uma parede, a parede e o carro têm de absorver toda a energia carregada pelo carro em movimento, provocando estragos.
O truque, para um mosquito, é que ele provoca pouquíssima ou praticamente nenhuma diminuição na velocidade da gota e absorve quase nada de sua energia.
Para o pequenino mosquito, no entanto, o drama não termina quando ele sobrevive à colisão com a gota.
Ele ainda tem de escapar do casulo de água antes dele se arrebente contra o chão, a mais de 32 km por hora.
Nesse ponto, entra em ação uma outra técnica de sobrevivência do inseto: os pelos que cobrem seu corpo são impermeáveis à água.
Todos os mosquitos estudados pela equipe americana conseguiram se separar da gota de água antes de ela atingir o solo.

Calcule a pegada ecológica dos seus deslocamentos
Quase toda atividade do dia a dia contribui para a emissão de gases com efeito estufa na atmosfera. Entre elas os principais vilões são o consumo de produtos importados e a produção de lixo.
As emissões de carbono de uma pessoa comum são relacionadas principalmente ao consumo de eletricidade e combustíveis, por isso, o transporte é um maiores geradores de pegada individual.
A pegada de carbono é uma medida da quantidade de dióxido de carbono (C02) e outros gases com efeito estufa (GEE) que uma pessoa ou atividade produzem. A calculadora abaixo fornece um valor aproximado da sua emissão de carbono referente ao deslocamento. O cálculo, no entanto, deixa de fora o carbono gerado por outras atividades, como alimentação e consumo.
A calculadora não trabalha com dados sobre o consumo e alimentação porque eles são menos exatos. Pouca gente sabe quantos litros de lixo produz por dia ou quantos produtos importados consome, por exemplo.
"As variáveis utilizadas são aquelas que podem ser calculadas com grande precisão pois os fatores de emissão de carbono são bem conhecidos na literatura científica", explica Magno Castelo Branco, presidente da ONG Iniciativa Verde. "Há um consenso de que a queima de um litro de óleo diesel gera 2,68 kg de CO2 e o 1 KWh de eletricidade produzido no Brasil tem um fator de emissão publicado pelo governo brasileiro, que varia conforme o dia", conta.
Algumas calculadoras de carbono incluem variáveis relacionadas ao estilo de vida, como o consumo de alimentos importados e o tipo de carne que a pessoa mais come. Essas variáveis são se grande impacto na pegada de carbono - ao trocar um filé de carne bovina por um filé de frango você emite cinco vezes menos carbono na atmosfera - mas acabam deixando o cálculo caseiro menos exato.

sábado, 16 de junho de 2012



Cientistas decifram genoma do bonobo, o grande macaco 'sexy'



Autor: Reinaldo José Lopes
Fonte: Folha.com

Assunto: Genética; DNA; Comportamento; Símios.
Famoso por viver em uma sociedade relativamente pacífica, dominada pelas fêmeas e na qual o sexo é tão comum quanto bater papo entre humanos, o bonobo ou chimpanzé-pigmeu (Pan paniscus) acaba de ter seu genoma (o conjunto do DNA) decodificado.
Os dados sobre o material genético da espécie estão em artigo na revista científica britânica "Nature". Apropriadamente, considerando que se trata de uma espécie matriarcal, o DNA usado no estudo foi "doado" por uma fêmea chamada Ulindi, que vive num zoológico da cidade alemã de Leipzig.
Michael Seres/Divulgação
Fêmea de bonobo Ulindi, cujo genoma foi sequenciado por cientistas alemães
Fêmea de bonobo Ulindi, cujo genoma foi sequenciado por cientistas alemães
A pesquisa foi coordenada por Kay Prüfer e seus colegas do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha. Os bonobos são a última espécie viva de grande macaco (grupo que inclui o homem e os primatas mais aparentados a ele) a ter seu DNA "soletrado" -- antes deles, além do próprio ser humano, os cientistas também já haviam obtido sequências bastante completas do genoma de chimpanzés comuns, gorilas e orangotangos.
A esperança dos cientistas é comparar essa multidão de dados para entender como cada espécie evoluiu e lançar luz sobre as características genéticas que nos tornaram humanos. O interesse pelos bonobos se justifica porque sua sociedade relativamente "do bem" é um contraponto mais do que bem-vindo aos chimpanzés comuns e aos próprios humanos.
Além do histórico de guerras e depredações do Homo sapiens, os próprios chimpanzés não primam pelo pacifismo, com casos reconhecidos de infanticídio, "raides" (guerras de pequena escala, similares às de caçadores-coletores humanos) e feroz disputa pelo poder entre machos. É difícil dizer categoricamente que tais coisas inexistem entre bonobos, até porque a espécie é relativamente pouco estudada na natureza, mas tudo indica que a frequência delas é muito menor.
Parte da explicação para isso talvez esteja justamente no uso constante do sexo como "diluidor" de tensões sociais e ferramenta para cimentar alianças, especialmente entre fêmeas. Sim: dotadas de clitóris extremamente avantajados, elas se entregam a relações homossexuais conhecidas informalmente como "hoka-hoka" e tecnicamente como "esfregamento gênito-genital". Machos também fazem sexo entre si com alguma frequência, e até filhotes entram na dança.
LIVRO ABERTO
Apesar do genoma decifrado, ainda é muito cedo para dizer como essas tendências emergiram e se há algum impacto delas na evolução humana, já que aparentemente estamos no meio do caminho entre bonobos e chimpanzés em termos de agressividade.
As primeiras pistas vindas do genoma, no entanto, indicam que 3% do total do nosso DNA é mais parecido com o dos chimpanzés ou o dos bonobos do que o DNA de cada um dos macacos se parece com o do outro primata não humano. E o mesmo vale para ao menos algum trecho de 25% dos nossos genes.
Curiosamente, a comparação dos três genomas -- de chimpanzé, de bonobo e o humano -- indica que todas as espécies sofreram a influência de pedaços móveis de DNA, os quais "saltam" de um trecho a outro do genoma, que tiveram efeito sobre o desenvolvimento dos neurônios. Especula-se que a evolução da complexidade do cérebro tenha a ver com esses "genes saltadores".
A pesquisa também indica que a separação entre bonobos e chimpanzés é muito recente em termos evolutivos: "só" 1 milhão de anos (para comparação, nós nos separamos da linhagem que daria origem às duas espécies há 6 milhões de anos).
Outro dado interessante, calculado com base na diversidade genética da espécie, indica que, ao longo da evolução dos bonobos, para cada macho que conseguia se reproduzir, duas fêmeas conseguiam deixar descendentes -- sinal, claro, de que alguns machos estavam se saindo melhor no jogo reprodutivo.

segunda-feira, 11 de junho de 2012


Certos tipos de flores servem de 'velcro' para abelhas

Fonte: Folha.com
Autor: The New York times

Assunto: Ecologia - Interações plantas e insetos


The New York Times
Há muito tempo os cientistas sabem que as pétalas da maioria das plantas com flores (angiospermas) possuem células de formato cônico que não são encontradas em nenhuma outra parte da planta.
Pesquisadores agora relatam que essas células funcionam como uma superfície de velcro à qual as abelhas polinizadoras aderem.
Esta característica é particularmente útil no momento em que o vento começa a soprar com mais força.
"A abelha possui garras afiadas nas patas e conseguem se fixar nos espaços entre as células", explicou Beverley Glover, botânica da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e uma das autoras do novo estudo, publicado no jornal "Functional Ecology".
Eles colocaram as abelhas em gaiolas e estudaram o seu comportamento com as petúnias que possuem células cônicas e com petúnias mutantes cujas células são mais planas.
No início, as abelhas demonstraram apenas uma pequena preferência pelas flores com células cônicas.
Mas os pesquisadores lembraram que as flores ficam sobre talos e elas balançam com o vento. Assim, para simular a mesma situação, eles colocaram as flores sobre uma plataforma vibratória.
Quanto mais essa plataforma vibrava, mais as abelhas pareciam preferir as petúnias com células cônicas.
Aproximadamente 20% das angiospermas não possuem células cônicas em absoluto. Por isso, Glover pretende estudar em breve a relação entre estas flores e abelhas e outros insetos.

domingo, 3 de junho de 2012


Cientistas fazem rato com lesão na coluna voltar a andar e até subir escadas


Fonte: Folha.com (Com informações da Associated Press)
Link: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1098684-cientistas-fazem-rato-com-lesao-na-coluna-voltar-a-andar-e-ate-subir-escadas.shtml
Assunto: Neurociências



Cientistas de um laboratório na Suíça conseguiram fazer com que ratos com lesões na coluna vertebral voltassem a andar e até subir escadas.
A demonstração, resultado de um experimento publicado no periódico científico "Science", foi feita em um laboratório na Suíça.
No experimento, os pesquisadores estimularam eletrodos implantados nos nervos espinhais dos ratos com eletricidade e uma mistura química.
Associated Press
Ratos com lesões na coluna vertebral voltam a caminhar em experimento
Ratos com lesões na coluna vertebral voltam a caminhar em experimento
Os animais foram então colocados em um dispositivo onde conseguiriam tocar o chão apenas com as pernas traseiras.
Os primeiros passos dos ratinhos foram obtidos cerca de duas a três semanas depois do início do treinamento.
"Esse tratamento não vai curar lesões na coluna vertebral, mas pode algum dia ajudar pacientes a recuperar algumas habilidades de locomoção", afirmou Gregoire Courtine, líder da pesquisa.
Mas o cientista, somente quando os estudos forem feitos em humanos é que essa técnica poderá mostrar o quanto é benéfica.
Veja o vídeo do experimento (em inglês) abaixo.

sábado, 2 de junho de 2012


Atividades com os fungos
1)      A classificação dos fungos ainda gera discussões entre os micologistas. Até 1969, os fungos eram incluídos no reino vegetal, porém novos permitiram que fossem considerados em um reino à parte. Explique por que os fungos não podem ser classificados como plantas.

Resposta: não sintetizam clorofila, maioria não tem celulose na sua parede celular (exceto alguns fungos aquáticos) a parede é de quitina e não armazenam amido como substância de reserva.




3)      Os fungos podem desenvolver-se sobre inúmeros tipos de alimento, formando estruturas visíveis a olho nu, conhecidas como bolores ou mofos. Observem a imagem.

Fonte: http://dan-poucodetudo.blogspot.com.br/2011/08/pao-de-133-anos.html
a.       Qual das formas de nutrição existentes no reino Fungo explica melhor a imagem observada? Decomposição
b.      Qual a importância desse modo de vida para os ecossistemas? Ciclagem de nutrientes
c.       Dos filos estudados, qual possui representantes que, caracteristicamente, formam os bolores do pão? Zygomicetos  De forma geral como os fungos absorvem seus nutrientes? Eles soltam ao seu redor uma substância chamada exoenzima, que é praticamente igual à uma enzima digestiva. Essas enzimas digerem moléculas organicas do ambiente, e então o fungo absorve o seu alimento que foi digerido pelas exoenzimas.

4)      Esquematize no seu caderno o padrão geral do ciclo de vida dos fungos. Em seu esquema, indique quais são as etapas haplóides e quais são as diplóides.

 Fonte: http://www.biologia.blogger.com.br/
5)      Em um experimento, o pesquisador observou a taxa de crescimento de uma planta isolada e depois a taxa de crescimento da mesma espécie de planta com fungos associados às suas raízes.
a.       Cite um tipo de mutualismo entre raízes de plantas e fungos. Micorriza
b.      Esboce um gráfico que represente as taxas de crescimento da planta isolada e da planta com fungos associados.

6)      Ao analisar o terreno no qual gostaria de plantar espécies vegetais frutíferas, um agricultor constatou que o solo em questão era muito arenoso, fazendo com que água da chuva levasse grande parte de seus nutrientes, como o nitrogênio e o fósforo, para riachos da região. O agricultor, então, fez uso de uma técnica que envolve a presença de fungos simbiontes.
A estratégia utilizada pelo agricultor foi bem sucedida em melhorar a qualidade do solo? Justifique sua resposta. Sim, porque os fungos ajudam as plantas na obtenção dos nutrientes antes das chuvas.

7)      Em uma aula prática de biologia, João fotografou o tronco de uma árvore.
a.       Que associação biológica pode ser identificada sobre o tronco da árvore? Liquens
b.      Como os organismos que constituem essa associação interagem?
A alga é responsável pela produção de alimento orgânico e a realização da fotossíntese. O fungo adequa-se ao ambiente, conservando a água que absorve para o desenvolvimento da alga.

8)      As leveduras podem viver tanto na presença quanto na ausência do gás oxigênio.
a.       Que processos de obtenção de energia as leveduras realizam em cada uma dessas situações?
Na ausência de oxigênio livre as leveduras realizam a fermentação alcoólica (respiração anaeróbia). Na presença deste gás realizam a respiração aeróbia.
b.      Em qual das situações a atividade metabólica das leveduras é mais alta? Por quê?
A atividade metabólica é maior quando realizam a respiração aeróbia porque o rendimento energético é maior do que na fermentação.

9)      Por que os fungos não devem ser classificados como plantas? Idem questão 1

10)   Cite alguns benefícios e prejuízos causados pelos fungos ao homem.
Alimentos e bebidas, antibiótico / micoses, doenças como a histoplasmose e prejuízos agrícolas.

11)   Como é que o corpo do fungo consegue se espalhar pelo ambiente?
Através da produção de hifas e geralmente na forma de círculos.

12)   Como é o corpo do fungo pluricelular?
Fonte: http://camisadoze.futblog.com.br/71052/REINO-DOS-FUNGOS/

13)   Dê exemplo de fungo zigomiceto. “Bolor do Pão”


14)   Cite dois exemplos de ascomicetos e explique como é feita a reprodução assexuada desses fungos. Aqueles fungos que estão presente nos queijos camambert, gorgonzola e roque fort e trufas.


15)   Qual a utilidade do levedo para o homem? Produção de bebidas alcoólicas e pão

16)   Nos sistemas mais antigos de classificação biológica os fungos e as plantas pertenciam ao mesmo reino, o que atualmente não mais ocorre.  Cite três características que justifiquem a retirada dos fungos do reino vegetal.
Não fazem fotossíntese (Falta de cloroplastos)
Parede celular de quitina (não possuem celulose)
Reserva alimentar na forma de glicogênio (não de amido) como nos animais
17)   O mofo que ataca os alimentos, os cogumelos comestíveis e o fermento de fazer o pão são formados por organismos que pertencem ao Reino Fungi. Com relação a esse grupo indique a(s) proposição(ões) verdadeira(s):

01) São organismos eucariontes, unicelulares ou pluricelulares autotróficos facultativos.
02) O material nutritivo de reserva é o glicogênio.
04) Em função da nutrição heterótrofa, esses seres podem viver em mutualismo, em saprobiose ou em parasitismo.
08) Alguns fungos são utilizados na obtenção de medicamentos.
16) Nutrem-se por digestão extracorpórea, isto é, liberam enzimas digestivas no ambiente, que fragmentam macromoléculas em moléculas menores, permitindo sua absorção pelo organismo.
32) Na alimentação humana são utilizados, por exemplo, na fabricação de queijos, como o roquefort e o gorgonzola.
64) Reproduzem-se, apenas, assexuadamente por meio de esporos, formados em estruturas denominadas esporângios, ascos e basídios.  

Dê como resposta a soma dos números associados às proposições corretas.
18)   Sobre os fungos, assinale o que for correto.
1.       Os fungos são organismos uni ou pluricelulares, aclorofilados, com parede celular e sua reprodução normalmente envolve esporos, como ocorre entre algumas plantas. Armazenam glicogênio e, como os animais, apresentam nutrição heterótrofa. Em virtude de suas peculiaridades, são enquadrados num reino exclusivo: o reino Fungi.
2.       Na agricultura, são bastante reconhecidas as doenças causadas por fungos em plantas cultivadas como: arroz, milho, feijão, batata, tomate, café, algodão e outras. Entre tantos exemplos pode-se citar o fungo  Hemileia vastatrix, causador da ferrugem do café, doença que dizimou grande parte dos cafezais brasileiros na década de 70.
3.       Na fabricação do álcool e de bebidas alcoólicas como o vinho e a cerveja, é fundamental a participação dos fungos da espécie Aspergillus flavus, que realizam fermentação alcoólica, convertendo açúcar em álcool etílico. Esses fungos, conhecidos como leveduras, são anaeróbios que realizam apenas fermentação como forma de obtenção de energia.
4.       Na espécie humana são conhecidas diversas micoses, que são doenças causadas por fungos. Entre elas consideram-se o "sapinho" ou a candidíase, causada pelo fungo  Candida albicans e a "frieira" ou pé-de-atleta, provocada pelo fungo  Tinea pedis.
5.       Existem fungos aliados dos interesses humanos na agricultura. É o caso do  Metarhizuim anisopliae, um fungo usado como controle biológico no combate aos seres nocivos às plantações, como besouros, cigarrinhas e outros insetos.

19)   Faça uma representação gráfica (desenho) de um fungo basidiomiceto com suas estruturas anatômicas interna e externa.

Fonte: http://www.br-business.com.br/port/fungos.htm 

Fonte:http://camisadoze.futblog.com.br/71052/REINO-DOS-FUNGOS/