domingo, 22 de abril de 2012


Agricultura não criou a vida urbana, diz pesquisa


Fonte: Folha.com
Autor: REINALDO JOSÉ LOPES (EDITOR DE "CIÊNCIA E SAÚDE")

Depois de passar quase 200 mil anos vivendo em pequenos grupos nômades, os seres humanos (ou alguns deles, pelo menos) resolveram que era hora de assentar, criando vilas e cidades. A questão é: por quê?
Durante muito tempo, a resposta-padrão foi simples: por causa da invenção da agricultura. Ao descobrir maneiras de produzir alimentos em grande escala, certos povos que viveram a partir de uns 10 mil anos atrás desencadearam uma explosão populacional que foi resolvida com outra invenção, a da vida urbana.
Acontece que a sequência verdadeira pode ser exatamente a oposta, indicam dados arqueológicos que se acumularam nos últimos anos.
Editoria de arte/Folhapress
FÉRTIL
Ao menos no Crescente Fértil -a região que engloba países como Iraque, Israel, Turquia e Síria, considerada o berço da civilização ocidental-, as pessoas parecem ter primeiro se juntado em assentamentos densos e só depois -em parte como consequência da aglomeração- ter desenvolvido o plantio e a criação de animais.
"No Oriente Médio, o consenso é que essa foi a sequência", diz Eduardo Góes Neves, do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.
E o processo parece ter começado muito antes do momento em que a agricultura propriamente dita entra em cena. O exemplo mais extremo talvez seja o sítio arqueológico de Ohalo II, localizado na margem sudoeste do mar da Galileia, em Israel.
Há cerca de 25 mil anos, uma área de cerca de 2.300 m2 estava ocupada por cabanas. Restos de plantas -quase 150 espécies diferentes, entre as quais trigo e cevada selvagens- indicam que pessoas moravam ali o ano todo, o que sugere sedentarismo.
Conforme os milênios vão passando, sítios assim aparecem por todo o Crescente Fértil, com indícios de população cada vez maior. O número de espécies vegetais usadas se reduz -os preferidos passam a ser os cereais de sementes grandes e leguminosas, como as lentilhas.
Mas essas plantas continuam com suas características selvagens, o que indica que apenas estavam sendo coletadas mais intensivamente. Da mesma maneira, a caça consumida pelos grupos mais sedentários fica menos diversificada, concentrando-se em poucas espécies que se reproduzem rápido, como lebres, raposas e aves.
É só quando a intensificação de uso dos recursos "selvagens" chega ao limite que sinais claros de vegetais cultivados aparecem.
Qual teria sido, então, o gatilho para a formação das vilas densamente povoadas? Uma possibilidade, diz Góes Neves, é que elas fossem centros cerimoniais ou religiosos, que serviam de ponto de encontro para a população de toda uma região.
"O interessante dessa ideia é que ela foge do raciocínio economicista", diz. "A intensificação da produção de alimentos como cevada poderia ter uma função social, ritual: produzir cerveja", diz.


Quadro comparativo entre diversos filos de algas contemplando os seguintes critérios: tipos de clorofilas presentes nos cloroplastos; presença de outros pigmentos; tipos de substâncias de reserva que podem ser armazenadas; outras substâncias presentes na parede celular além da celulose; representantes uni e pluricelulares; representantes de vida livre ou coloniais; modo de vida planctônico ou bentônico; ambientes em que vivem: marinhos, de água doce  ou terrestre com umidade.


Filo/Características
Clorofila e outros Pigmentos
Substâncias de Reserva e outras
Representantes
Forma de Vida
Livre ou Colônia
Modo de vida
Planctônico/Bentônico
Ambiente em que vive

Euglenophyta


Clorofila A e B

Paramilo

Unicelulares

Livre

Planctônicos

Água doce

Chrysophyta


Clorofila A e C
Fucoxantina


Óleos

Unicelulares

Livre
Colônia

Planctônicos
Bentônicos

Água doce
Marinhas


Chlorophyta


Clorofila A e B


Amido
Parede celulósica


Unicelulares
Pluricelulares


Livre
Colônia


Planctônicos

Água doce
Marinhas
Terrestre (liquens)


Rhodophyta

Clorofilas A e D
Ficoeritrina


Amido
Calcário na parede celular



Pluricelulares


Livre

Planctônicos
Bentônicos

Água doce
Marinhas
Terrestre (liquens)

Phaeophyta


Clorofila A e C
Fucoxantina


Óleos


Pluricelulares

Livres

Bentônicas

Marinhas

sábado, 21 de abril de 2012


Doença do sono

Ciclo da doença do sono

Sonolência: um dos sintomas da tripanossomíase africana
Em meados da década de 60, a doença do sono possuía número relativamente controlado de pessoas contaminadas. Com as crises econômicas e conflitos políticos, os recursos da saúde foram afetados fazendo com que a detecção da doença e o número de medicamentos em prol de tratamentos fossem reduzidos. Com isso, houve o ressurgimento da doença que estava sob controle. Foram registradas três epidemias graves na história, no final do século XIX, em 1920 e de 1970 até hoje.
A doença do sono é também chamada de tripanossomíase africana humana. É causada por um protozoário Trypanosoma brucei que possui duas subespécies,Trypanosoma brucei rhodesiense e Trypanosoma brucei gambiense. A primeira causa uma forma mais aguda da doença. E os vetores são as moscas Glossina morsitans e Glossina palpalis respectivamente, que por meio de picadas transmite o parasita. Essas moscas são conhecidas como tsé-tsé.
Essa doença é parasitária e está isolada no continente africano, por isso, em outros locais é pouco conhecida. Além disso, as pessoas mais afetadas são aquelas que vivem em zonas rurais onde a reprodução dos insetos e o convívio destes com o homem é mais frequente. Afeta principalmente os mais pobres, causa prejuízos econômicos, atraso no desenvolvimento intelectual e miséria social.
Sintomas como febre, lesões cutâneas, nas vísceras, dor nas articulações, meningoencefalite, confusão mental, perturbações neurológicas, como perda da coordenação e sonolência, são comuns a depender do estágio em que a pessoa se encontra. Também são verificados fadiga, dor de cabeça e inchaço dos nódulos linfáticos. Inicialmente a doença não causa sintomas. Se não tratada, leva o enfermo a óbito.
O tratamento das pessoas doentes é caro e difícil, mas deve ser efetuado após análise médica. O tratamento do gado, que muitas vezes serve como reservatório, o acompanhamento das pessoas em zonas de risco, o combate à mosca tsé-tsé e a união dos diferentes profissionais para uma ação mais efetiva no controle da doença são medidas profiláticas que auxiliam na futura erradicação da doença.

Por Giorgia Lay-Ang
Link: http://www.brasilescola.com/doencas/giardiase.htm

Mais Informações:


Giardíase



Ciclo da Giardia sp. 

Imagem de Giardia lamblia, capturada em microscópio eletrônico

População de Giardia no intestino
A giardíase, também conhecida por lambliose, é uma infecção intestinalcausada pelo protozoário flagelado Giardia lamblia. Ele pode se apresentar em forma de cisto ou trofozoíto, sendo que a primeira é a responsável por causardiarreia crônica com cheiro forte, fraqueza e cólicas abdominais no hospedeiro (cão, gato, gado, roedores, ser humano, dentre outros), graças às toxinas que libera. Essas manifestações podem gerar um quadro de deficiência vitamínica e mineral e, em crianças, pode causar a morte, caso não sejam tratadas.
Ocorre em todo o mundo, mas é mais frequente em regiões onde as condições sanitárias e de higiene são precárias.
Os protozoários são transmitidos pela ingestão dos cistos oriundos das fezes de indivíduo contaminado, podendo estar presentes na água, alimento, nas mãos, e até mesmo durante sexo oral-anal. Moscas e baratas também podem transportá-los. No estômago, dão origem aos trofozoítos. Esses colonizam o intestino delgado, se reproduzem e seus descendentes, após sofrerem processo de encistamento, são liberados para o exterior do hospedeiro, quando este defecar. O período de incubação é entre uma e quatro semanas e a infecção pode ser assintomática.
diagnóstico é feito via exame de fezes ou, em casos raros, biópsia de material duodenal. A prevenção é feita adotando-se hábitos de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas, brincar com animais e antes de comer ou preparar alimentos; ingerir unicamente água tratada; higienizar os alimentos antes do consumo e cura dos doentes. Vale lembrar que o cloro não mata os cistos e que, portanto, alimentos ou água tratados unicamente com cloro não impedem a infecção por este protozoário.
tratamento pode ser feito com uso de fármacos receitados pelo médico. Adultos que têm contato mais próximo com crianças e pessoas que trabalham no setor alimentício devem se afastar de suas funções até a cura total.

Por Mariana Araguaia
Link: http://www.brasilescola.com/doencas/giardiase.htm



Mais informações:
http://atlas.or.kr/atlas/alphabet_view.php?my_codeName=Giardia%20lamblia 


AMEBÍASE



Autor(a): Por Mariana Araguaia
Link: http://www.brasilescola.com/doencas/amebiase.htm

Cisto de Entamoeba histolytica: protozoário responsável pela amebíase Amebas são protozoários cuja locomoção se dá via expansões citoplasmáticas – pseudópodes. As pertencentes à família Endamoebidae, como as dos gêneros Entamoeba, Iodamoeba e Endolimax, são parasitas comuns de nossa espécie e têm como característica o tamanho diminuto e capacidade de formar cistos.
A Entamoeba histolytica é a responsável pela amebíase, embora possa estar presente no organismo sem desenvolver a doença. Esta, de período de incubação que varia entre 2 e 4 semanas, se caracteriza pela manifestação de diarreias e, em casos mais graves, comprometimento de órgãos e tecidos. É responsável por cerca de 100000 mortes ao ano, em todo o mundo.
A amebíase é mais comum em regiões onde as condições de saneamento básico são precárias, uma vez que a forma de contaminação se dá via ingestão de seus cistos. Estes, liberados nas fezes da pessoa adoecida, podem se espalhar na água e vegetais que, sem a devida higienização antes de serem ingeridos, podem causar a doença. Vale pontuar que a resistência dos cistos é muito grande: podem viver cerca de 30 dias na água, e 12 em fezes frescas.
Após a ingestão, no sistema digestório, estas formas dão origem a trofozoítos. Estes invadem o intestino grosso, se alimentando de detritos e bactérias ali presentes, causando sintomas brandos ou mais intensos, como diarreia sanguinolenta ou com muco e calafrios.
Os trofozoítos, por meio de sucessivas divisões, podem dar origem a novos cistos, sendo liberados pelas fezes e dando continuidade ao ciclo de infecções. Podem, também, invadir outros tecidos, via circulação sanguínea. Nessas regiões, alimentam-se das hemácias ali presentes, provocando abscessos no fígado, pulmões ou cérebro.
Note que, no primeiro caso, o indivíduo pode apresentar o parasita de forma assintomática, mas também sendo capaz de contaminar outras pessoas ao liberar os cistos em suas fezes: a maioria dos casos de infecção por E. histolytica se manifestam dessa forma.
Para diagnóstico são necessários exames de fezes e, em casos mais graves, de imagem e de sangue, além de punção das inflamações. Para tratamento é feito o uso de fármacos antimicrobianos, prescritos pelo médico.
Medidas relacionadas a saneamento básico, como implantação de sistemas de tratamento de água e esgoto, e controle de indivíduos que manipulam alimentos, devem ser levadas em consideração para se reduzir ou, em longo prazo, erradicar a amebíase.
Comportamentos individuais de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas, brincar com animais e antes de comer ou preparar alimentos; ingerir unicamente água tratada; higienizar os vegetais antes do consumo, deixando-os em imersão em ácido acético ou vinagre por cerca de 15 minutos; evitar o contato direto ou indireto com fezes humanas; e isolamento dos pacientes que lidam com crianças ou alimentos são necessários para evitar reincididas ou infecção de outras pessoas.

Malária

Por Mariana Araguaia
Link: http://www.brasilescola.com/doencas/malaria.htm

Hemácias destruídas pelos protozoários causadores da malária.

A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium, como oPlasmodium vivaxPlasmodium falciparum, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale: os dois primeiros ocorrem em nosso país e são mais frequentes na região amazônica.
Essa doença, conhecida também pelos nomes impaludismo, febre palustre, maleita e sezão, tem como vetor fêmeas de alguns mosquitos do gênero Anopheles. Estas, mais ativas ao entardecer, podem transmitir a doença para indivíduos da nossa espécie, uma vez que liberam os parasitas no momento da picada, em sua saliva. Transfusão de sangue sem os devidos critérios de biossegurança, seringas infectadas e mães grávidas adoecidas são outras formas em que há a possibilidade de contágio.
No homem, os esporozoítos infectantes se direcionam até o fígado, dando início a um ciclo que dura, aproximadamente, seis dias para P. falciparum, oito dias para a P. vivax e 12 a 15 dias para a P. malariae, reproduzindo-se assexuadamente até rebentarem as células deste local (no mosquito, a reprodução destes protozoários é sexuada). Após esses eventos, espalham-se pela corrente sanguínea einvadem hemácias, até essas terem o mesmo fim, causando anemia no indivíduo.
Febre alta, sudorese e calafrios, palidez, cansaço, falta de apetite e dores na cabeça e em outras regiões do corpo são os principais sintomas, que podem se manifestar a cada 48 horas, caso a infecção tenha sido causada pelo P. falciparum ou pelo P. vivax; e a cada 72 horas quando o agente causador é oP. malarie (febre quartã). Essa primeira espécie pode, ainda, afetar vários órgãos e sistemas do corpo, como o sistema nervoso e aparelho respiratório.
Para confirmar a presença do parasita no sangue, a análise é feita por meio de uma pequena amostra, geralmente retirada da ponta do dedo do paciente (teste de gota espessa). O tratamento é feito com o uso de fármacos orais e deve ser iniciado o mais rapidamente possível, para evitar complicações como anemia, icterícia e mau funcionamento dos órgãos vitais, além dos riscos que um indivíduo acometido pelo P. falciparum pode estar sujeito.
A prevenção consiste em evitar picadas do mosquito, fazendo o uso de repelentes, calças e camisas de manga longa, principalmente no período de fim da tarde e início da noite. Evitar o acúmulo de água parada a fim de impedir a ovoposição e nascimento de novos mosquitos é outra forma de evitar a malária.


Ciclo do Plasmodium:




Mais informações:
http://atlas.or.kr/atlas/alphabet_view.php?my_codeName=Plasmodium%20malariae
Doença de Chagas
Por Mariana Araguaia
Link: http://www.brasilescola.com/doencas/doenca-chagas.htm


Barbeiro: vetor da doença de Chagas
Em 1909, Carlos Chagas, pesquisador do Instituto Osvaldo Cruz, descobriu uma doença infecciosa que acometia operários do interior de Minas Gerais. Esta, causada pelo protozoário Tripanosoma cruzi, é conhecida como doença de Chagas, em homenagem a quem a descreveu pela primeira vez.


Carlos Chagas
O mal de Chagas, como também é chamado, é transmitido, principalmente, por um inseto da Subfamília Triatominae, conhecido popularmente como barbeiro. Este animal de hábito noturno se alimenta, exclusivamente, do sangue de animais vertebrados. Vive em frestas de casas de pau a pique, camas, colchões, depósitos, ninhos de aves, troncos de árvores, dentre outros locais, sendo que tem preferência por locais próximos à sua fonte de alimento.
Ao sugar o sangue de um animal com a doença, este inseto passa a carregar consigo o protozoário. Ao se alimentar novamente, desta vez de uma pessoa saudável, geralmente na região do rosto, ele pode transmitir a ela o parasita.
Esse processo se dá em razão do hábito que este tem de defecar após sua refeição. Como, geralmente, as pessoas costumam coçar a região onde foram picadas, tal ato permite com que os parasitas, presentes nas fezes, penetrem pela pele. Estes passam a viver, inicialmente, no sangue e, depois, nas fibras musculares, principalmente nas da região do coração, intestino e esôfago.
A transfusão de sangue contaminado e transmissão de mãe para filho, durante a gravidez, são outras formas de se contrair a doença. Recentemente descobriu-se que pode ocorrer a infecção oral: são os casos daquelas pessoas que adquiriram a doença ao ingerirem caldo de cana ou açaí moído contendo, acidentalmente, o inseto. Acredita-se que houve, nesses casos, invasão ativa do parasita, via aparelho digestivo.
Cerca de 20 dias após a sua primeira – e última – cópula, a fêmea libera, aproximadamente, 200 ovos, que eclodirão em mais ou menos 25 dias. Após o nascimento, esses pequenos seres sofrerão em torno de cinco mudas até atingirem o estágio adulto, formando novas colônias.

Protozoário causador da doença
Febre, mal-estar, falta de apetite, dor ganglionar, inchaço ocular e aumento do fígado e baço são alguns sintomas que podem aparecer inicialmente (fase aguda), embora existam casos em que a doença se apresenta de forma assintomática.
Em quadro crônico, o mal de Chagas pode destruir a musculatura dos órgãos atingidos (principalmente a do coração e do cérebro), provocando o aumento destes, de forma irreversível. Em muitos casos, somente essa fase é percebida pelo paciente, sendo que ela pode se manifestar décadas depois do indivíduo ter sido infectado pelo parasita.
O diagnóstico pode ser feito via exame de sangue do paciente na busca do parasita no próprio material coletado (microscopia) ou pela presença de anticorpos no soro (através de testes sorológicos). O tratamento, visando à eliminação dos parasitas, é satisfatório apenas no estágio inicial da doença, quando o tripanossoma ainda está no sangue. Na fase crônica, a terapêutica se direciona para o controle de sintomas, evitando maiores complicações.
O controle populacional do barbeiro é a melhor forma de prevenir a doença de Chagas.
Fonte/Imagem:

Mais informações:


quarta-feira, 18 de abril de 2012


Exercícios - Resolvidos
1)      Quais características permitem a reunião dos protozoários em um mesmo grupo, embora eles possam apresentar diferentes linhas evolutivas entre os diversos filos?
Possuem núcleo individualizado por uma carioteca; não há parede celular, apenas membrana plasmática; muitos são capazes de locomoção; maioria heterotrófico e, poucos autotróficos.

2)      Quais critérios utilizados para separar os protozoários nos quatro filos descritos no quadro?
A estrutura locomotora: pseudópodes (rizópodes); flagelo (flegelados); cílios (ciliados) e sem estrutura (Esporozoa – apicomplexo)

3)     Explique como ocorrem os processos de trocas gasosas e excreção nos protozoários.
As trocas gasosas ocorrem por toda a superfície celular. Os aeróbios possuem mitocôndrias nas quais ocorre liberação de energia proveniente dos processos metabólicos.
As excretas solúveis podem ser eliminadas por difusão através da superfície celular. Nos protozoários de água doce existem vacúolos contráteis, o excesso de água absorvido devida a diferença osmótica entre os meios intra e extracelular.

4)     Qual a diferença entre hospedeiro intermediário e hospedeiro definitivo?
Hospedeiro intermediário é aquele organismo onde o parasita desenvolve parte de seu estágio de vida. E o hospedeiro definitivo será aquele em que o parasita vai concluir seu ciclo de vida.

5)     Os gatos são considerados grandes transmissores da toxoplasmose, doença que passa geralmente despercebida pela maioria das pessoas. Porém, ela é perigosa para mulheres grávidas, pois pode causar má-deformação no feto. Algumas famílias chegam até a se desfazer desses animais quando a mulher engravida, temendo a contaminação. Entretanto, cuidados básicos de higiene, como lavar as mãos após tocar o animal, são suficientes para evitar o problema. Descreva a forma de transmissão mais comum dessa doença.


Toxoplasmose é uma doença infecciosa, congênita ou adquirida, causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii, encontrado nas fezes dos gatos e outros felinos. Homens e outros animais também podem hospedar o parasita.
A toxoplasmose pode ser adquirida pela ingestão de alimentos contaminados — em especial carnes cruas ou mal passadas, principalmente de porco e de carneiro, e vegetais que abriguem os cistos do Toxoplasma, por terem tido contato com as fezes de animais hospedeiros ou material contaminado por elas mesmas.
A toxoplasmose pode ser transmitida congenitamente, ou seja, da mãe para o feto, mas não se transmite de uma pessoa para outra.
Seu diagnóstico é feito levando em conta exames clínicos e exames laboratoriais de sangue. (Drauzio Varela) (fonte: http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/toxoplasmose)

6)     A figura abaixo representa três protozoários com estruturas locomotoras. Cite o nome de cada uma e descreva como elas funcionam para provocar o deslocamento desses seres. O que representam as estruturas esféricas no interior de cada um deles? Por que o organismo número três possui duas dessas esferas?
As esferas são os núcleos e o Paramecium (Ciliado) possuem um micronúcleo e um macronúcleo.
7)     Entre as algas encontramos formas adultas haplóides e diplóides distribuídas igualmente entre as diferentes espécies. Explique as diferenças entre elas.
HAPLÓIDE (n) – São aquelas algas que em todas as células do talo possui nas suas células metade do genoma da espécie. Nelas ocorre produção de gametas por mitose. Os mesmos se fundem formando um zigoto diplóide (2n). O zigoto sofre meiose e forma outras quatro células haplóides (n) chamadas de ZOÓSPORO. Cada zoósporo dará origem a uma alga haplóide (n). Esse ciclo é chamado de haplobionte haplonte.

DIPLÓIDE (2n) – as algas envolvidas possuem o talo DIPLÓIDE (2n). uma estrutura reprodutiva forma gametas haplóides (n) por meiose. Esses são liberados no ambiente e encontram outros e fundem-se formando zigotos diplóides (2n). quando encontra um ambiente favorável, fixa-se e forma um indivíduo diplóide. Esse ciclo é chamado haplobionte diplonte.

            ALTERNÂNCIA DE GERAÇÕES (n/2n) ou HAPLODIPLOBIONTE ou DIPLOBIONTE – algumas células desenvolvem dois tipos de talos. Um chamado de esporófito (2n) e outro de gametófito (n). Neste caso ocorre que o esporófito (2n) produz células haplóides (n), os esporos. Os esporos vão dar origem aos gametófitos (n). O gametófito produz células haplóides (n) que se encontra com outro formando o zigoto (2n) que dá origem a um indivíduo diplóide (2n), o esporófito. Assim, o ciclo se alterna.

Fonte imagens: http://www.infoescola.com/biologia/ciclos-de-vida-haplobionte-diplobionte/)
  
8)    Descreva a relação que existe entre protozoários do gênero trichonympha com os cupins. Que vantagens cada espécie obtém com essa relação? Eles podem viver separadamente?
São simbiontes, o que significa que não podem viver separadamente. Ambos são beneficiados, o Trichonympha sobrevive no trato digestório (intestino) de cupins, auxiliando na digestão da celulose.

9)     Uma hipótese bastante aceita afirma que, entre todas as algas, as clorofíceas devem ter dado origem aos vegetais. Quais são as características desse filo que pode sustentar essa hipótese?
Apresentam as clorofilas A e B (pigmentos predominantes), reservas de amido e parede celulósica.

10) Monte uma tabela comparativa entre as seguintes doenças: amebíase, giardíase, leishmaniose, malária e doença de chagas. A tabela deve contemplar os seguintes critérios, agente causador, forma de transmissão, órgão afetado, sintomas mais comuns, ser sintomática ou assintomática e formas de profilaxia. (tabela abaixo)

11)  Monte um quadro comparativo entre diversos filos de algas contemplando os seguintes critérios: tipos de clorofilas presentes nos cloroplastos; presença de outros pigmentos; tipos de substâncias de reserva que podem ser armazenadas; outras substâncias presentes na parede celular além da celulose; representantes uni e pluricelulares; representantes de vida livre ou coloniais; modo de vida planctônico ou bentônico; ambientes em que vivem: marinhos, de água doce  ou terrestre com umidade.

12) Tanto protozoários como as algas podem produzir células de resistências respectivamente cistos e esporos. Explique como se formam essas células e a importância delas.
Cistos: É a forma de resistência ou inativa. O protozoário secreta uma parede resistente (parede cística) que o protegerá quando estiver em meio impróprio ou em fase de latência (baixa atividade metabólica). Frequentemente há divisão nuclear interna durante a formação do cisto.
Esporos:São células resistentes ao calor e a dessecação. Então, protege o material genético da espécie.

13) Suponha que uma pessoa tenha construído um pequeno tanque no jardim de sua casa para colocar peixes. O ambiente está despovoado. Que tipo de reprodução pode favorecer algas e protozoários para colonizar e ocupar rapidamente essa área? Explique.
Assexuada, pois dessa forma a população aumenta exponencialmente.


Espécie
Doença
Vetor
Sintomas e Diag. Clinico
Diagnostico-LAB.
Transmissão
Profilaxia

Entamoeba histolytica

Amebíase

Homem

Ulcerações intestinais, desenteria, colite, febre, anorexia enfraquecimento.


Exame parasitológico de Fezes (EPF)

Ingestão de água ou alimentos contaminados com cistos, eliminados com fezes humanas.

 Tratamento de água, saneamento publico e higiene pessoal
Giárdia lamblia
Giardíase
Homem
Diarréia, febre, anorexia enfraquecimento
Exame parasitológico de Fezes (EPF)
Ingestão de água ou alimentos contaminados com cistos, eliminados com fezes humanas

Tratamento de água, saneamento publico e higiene pessoal
Leishmania brasiliensis
(heteroxeno)
Leishmaniose tegumentar americana
(úlcera de Bauru)
Flebotomo
(fêmea)
Ulcerações no rosto (nariz, boca, faringe), braços e pernas. Necrose de tecidos conjuntivos.
Exame direto-raspagem ferida
PCR-DNA do parasita
Phlebotomus
(flebotomo)
Tratamento do doente
Telamento das janelas e portas
Evitar os horários de pico (inicio da noite)


Uso de inseticidas e repelentes
Trypanosoma cruzi
Doença de Chagas
Triatoma
(barbeiro)
Febre, mal estar miocardite, Enterocolite,
Esofagite
Pesquisa de anticorpos para T.cruzi
   Fezes do insetoTriatoma (barbeiro), através de lesões na pele.(hematofagia)
Tratamento dos doentes
Combate ao triatoma
Moradias de alvenarias

Plasmodiumsp.
 (heteroxeno)
Malária
Anopheles
(fêmea)
Febres, anemia, lesões no baço, fígado e medula óssea.
Gota espessa
Picada da fêmea do (Anopheles).
Tratamento do doente evitar horários de pico Telamento nas janelas e portas
Uso de inseticida e repelente
Fonte: http://pt.scribd.com/Biologia%20Bioclassy/d/4124086-Biologia-CEESVO-apostila1