sexta-feira, 2 de março de 2012

ASSUNTO: Ecologia - Predação


Ainda falta muito, mas muito mesmo, para respeitarmos a vida.

Caça ilegal mata 450 elefantes na República dos Camarões

     As Nações Unidas condenaram a caça ilegal de 450 elefantes no parque nacional Bouba Ndjida, na República dos Camarões, nos últimos dois meses.
     O marfim dos animais mortos é vendido ou comercializado como moeda de troca para armas e munições em países vizinhos.
23.fev.12/France Presse
Elefantes mortos no parque nacional Bouba Ndjida em foto tirada no dia 23 deste mês
Elefantes mortos no parque nacional Bouba Ndjida em foto tirada no dia 23 deste mês
     O problema não afeta somente a República dos Camarões, comentou um membro da Cites (sigla em inglês para Convenção para o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora Selvagem), mas se reproduz em outras regiões da África.
      A caça ilegal atingiu níveis consideráveis em 2011, alertou a Cites. Nas últimas semanas, a estação de seca colaborou com a matança de elefantes por grupos de países próximos a Camarões, como Chade e Sudão.

     Vamos aos fatos. Embora tenhamos tendência a execrar os caçadores, com certa razão, pois eles são os executores, temos a obrigação de lembrar que o marfim só é explorado por que alguém o compra ou troca por outros objetos. Não estou falando dos vendedores de armas, mas daqueles que em algum lugar no mundo, que fazem parte de uma elite econômica, compram objetos feitos de marfim.
     Se parassem de consumir objetos confeccionados por marfim, a representação da imagem acima ficaria apenas nos livros de história.
     Então, ao consumir, temos que sempre pensar o que e como para que não ocorra o "efeito borboleta". Em outras palavras, ao comprar um objeto de marfim, no Brasil, estimulo a morte de elefantes na África.

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